terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Terra presente


Carvalhal-Miúdo (foto de Jorge d'Azevedo)

Ladeiras (foto de António Martins)

Serra dos meus encantos
e dos meus progenitores,
que fez largar os prantos
de alegrias e dissabores.

As mãos que te embalaram
por aqui já não estão…
desde que daqui abalaram
resta a simples recordação.

Sente-se agora a nostalgia
quando te memorizamos
no núcleo da nossa mente.

Pretexto para a ousadia
dum tempo que ansiamos
de te ter sempre presente!...


António MR Martins

3 comentários:

Anónimo disse...

Vim espreitar os teus poemas vais um abração.

Voz do Goulinho

António Assunção

Paula Facchinetti - Bruxa da Terra disse...

Carvalhal é um lugar? me chamo PAULA REGINA FACCHINETTI CARVALHAL ^^

Guidinha Pinto disse...

Olá António. Dei um salto aqui e apanho mais um poema, um soneto que compreendo por sentir as suas palavras como minhas. Aquela serra, terra de meus avós maternos, tem-me prisioneira também.
Fique bem.