terça-feira, 30 de dezembro de 2008

As moças dos anos 50

...Um grupo de jovens casadoiras nos anos 50, nas Ladeiras, posa para a objectiva. Na altura, para o caixote.
Da esquerda para a direita, temos:
- Laurentina das Neves Martins, Isaura Martins Rodrigues, Maximina Rodrigues Martins, Maria Cristina Domingos Barata, Maria Helena Rodrigues, Odete Rodrigues, Maria Raquel Domingos Barata e Zulmira Baeta Neves.


foto de Casimiro Rodrigues Martins (Ladeiras, final da década de 50)

Piscinas naturais da Srª. da Piedade - Lousã

Situadas em ambiente paradísiaco, no interior da Serra da Lousã, bem perto da vila com o mesmo nome.
Nos dias quentes de verão nelas se pode usufruír de uma frescura agradável, pelo verde que se encontra em seu redor. É um convite ao mergulho e ao nadar intensamente ou, ainda, ao simples banhar em águas totalmente refrescantes.
É um óptimo local para férias, no nosso Portugal, para uma curta passagem ou para um fim-de-semana diferente, em plena paz de espírito. Ali se pode destemperar o acumular de "stress" criado no dia-a-dia dos centros urbanos e acalmar a parte neurótica de cada indivíduo, inerente às causas nefastas, e às dificuldades, da própria vida.


foto de António Martins (...a água corre e vai enchendo as piscinas - Agosto de 2008)

As piscinas naturais são alimentadas por águas que nascem na própria serra e deslizam pelo seu interior, exteriorizando-se quando o seu percurso emerge por entre barrocos, fragas e rudes leitos, elaborados pelo seu regular correr, à procura de um suave (mas por vezes abrupto) desenbocar. Na foto acima uma das pequenas cascatas, junto às piscinas naturais, que tem por efeito natural a renovação das suas respectivas águas.

foto de António Martins (as piscinas naturais, com as pontes que dão para passar as margens dos seus leitos, a antiga e a moderna, criada para fins turísticos - Agosto de 2008)

Não é demais publicitar este lindo enquadramento, onde o visitante tem a oportunidade de se maravilhar com as panorâmicas circundantes, respirar puros ares da serra, banhar-se em águas puras e cristalinas, refrescantes sobremaneira, degustar-se no restaurante local, visitar monumentos da periferia e dedicar-se à sua fé católica, meditando, orando ou simplesmente observando, numa visita ao santuário de Nossa Senhora da Piedade.
Visitem este aprazível local, certamente, não se arrependerão...

sábado, 27 de dezembro de 2008

Dia do baptizado da minha irmã - Ladeiras 1957

Nos anos 50 ainda se encontrava muita gente nas aldeias de Carvalhal-Miúdo e Ladeiras. Isso não tem muito a ver com a foto abaixo, porque na mesma se encontram pessoas que vieram de Lisboa (em maior quantidade) e Coimbra, por ocasião do casamento dos meus tios Arminda e José Casimiro. A imagem é referente ao dia seguinte, em que ocorreu o baptizado católico da minha irmã.
Maria Alzira (minha irmã) encontra-se ao centro, em baixo, um pouco atrás de mim, ao colo de minha mãe. Meu pai está em cima, à esquerda, vestido com seu belo fato (e de gravata à maneira, a condizer e a perceito...), todo janota.


foto de desconhecido (Ladeiras, finais de 1957)

P.S. - Sem qualquer tipo de ordem, passo a indicar os nomes de algumas das pessoas que se encontram na foto acima: António Martins (meu padrinho), Casimiro Neves, José Rodrigues, Manuel Rodrigues, Casimiro Martins, David Martins, Laurentina Martins, Isaura Martins Rodrigues, Arminda Rodrigues Martins, José Casimiro Rodrigues Martins, "Ti" Maria Jacinta, António Rodrigues Martins, Maximina Rodrigues Martins, Olinda Rodrigues Martins, Zulmira Baeta Neves, Maria Cristina Barata, Alice Martins Rodrigues, Maria Alzira Rodrigues Martins (a festejada do dia), Olinda Martins Rodrigues, Idalina Rodrigues, D. Adelaide (de Coimbra), António Manuel Rodrigues Martins, Maria Helena Rodrigues, Casimiro Rodrigues, Casimiro Rodrigues Martins, Alzira do Rosário Rodrigues, Luís Alfredo Rodrigues, entre os restantes.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A aldeia do Esporão está mais pobre...

São as circunstâncias da vida... aqueles que nascem um dia hão-de perecer. Mas apesar desse facto ser real, nunca se está à espera desse culminar existêncial.
Nestes últimos dias o Esporão perdeu dois carismáticos naturais da aldeia, a D. Anália Rodrigues Bandeira (tia da minha tia Aurora) e o sr. António das Neves Barata (pai da Marisa, administradora do blogue Aldeia do Esporão).
Não tenho muitas referências memoriais da D. Anália (apesar de as ter em relação ao marido, algumas de agradecimento, como referi em tempos sobre um incêndio havido em Carvalhal-Miúdo), mas quanto ao sr. António tenho diversas recordações da minha juventude em relação à sua pessoa. Sempre uma boa disposição no semblante, e a sua rouca voz ainda me ecoa ao ouvido, neste momento.
Aos familiares dos falecidos o blogue Notas de Carvalhal-Miúdo e Ladeiras de Góis, apresenta as sentidas condolências, e um abraço especial à Marisa pelo falecimento de seu pai. Ao Esporão aquele abraço fraterno pelo desaparecimento destes seus dois filhos, nossos conterrâneos amigos.
Em relação a eles, haver-nos-emos de encontrar num outro sítio qualquer... até sempre!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A visita às suas aldeias (anos 50)

Nos anos cinquenta a tendência era de os jovens naturais das aldeias da serra irem à procura de uma melhor vida nas grandes cidades (Coimbra ou Lisboa, em primeiro lugar). Chegados lá, íam procurar trabalho junto das gerações mais velhas (de naturais da região), que há mais tempo por lá se encontravam, e assim estabeleciam os primeiros contactos com uma nova actividade profissional.
Muitos eram colocados no ramo das engraxadorias, outros nos lanifícios. Também foram muitos para a restauração (mas existiam muitas outras profissões, onde se instalavam a laborar).
Assim que tinham um pequeno período de férias regressavam à sua terra natal para matar saudades. Vestiam os seus melhores fatos a fim de se apresentarem a perceito junto dos seus conterrâneos.
Na foto abaixo vislumbramos uma situação, de um desses determinados dias, onde existiu o regresso por um pequeno período de tempo.
Podemos observar (da esquerda para a direita), os então jovens, Odete, Luís António e Maria Helena (todos primos). Mais atrás vemos um grupo de pessoas e um automóvel (caso raro para os tempos de então...). Tudo se passa nas Ladeiras... a estrada ainda não era de alcatrão, mas pela imagem parece estar no início das suas obras que a vieram fazer integrar (mais tarde) a EN2.


foto de Casimiro Rodrigues Martins (Ladeiras, anos 50)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Coimbra - Dois de muitos pormenores 7

PONTE DE SANTA CLARA

Inaugurada em 30 de Outubro de 1954, veio substituir a antiga ponte férrea. A ponte de Santa Clara é a mais antiga das três pontes sobre o rio Mondego na cidade de Coimbra.


foto de Hugo Mendonça (Ponte de Santa Clara e rio Mondego - Janeiro de 2005)

PADARIA POPULAR (Agostinho Rodrigues Bela) "SNACK-BAR"

Situada no Largo Freiria nº. 13, em Coimbra, perto de uma das ruas mais movimentadas da baixa coimbrã. Boa localização. Vale pelo grande painel de azulejos que compõe a frontaria, de aspecto antigo e bem ao estilo da cidade. Talvez valha a pena passar por lá, entrar e saborear as refeições.


foto de António Martins (frontaria da Padaria Popular/Snack-Bar - Dezembro de 2005)

Mioteira

Muitos locais nos meandros e nas periferias das nossas aldeias estabelecem um recordar dos tempos de infância e este, em particular, é um deles.
Recordo caminhar até lá, em tempos de férias, na companhia do António e do Delmar, munidos de fisgas atrás dos inocentes passarinhos. Depois eram correrias por aqueles vales, pisando tojos e silvados, sem sequer parar para ver se existiam picadelas. À noite, por vezes, é que era um sarilho para retirar este ou aquele pico que se havia espetado nas mãos, nas pernas ou em qualquer outra parte do corpo. Mas no dia seguinte, se calhasse, éramos capazes de ír fazer coisas semelhantes, por percursos e caminhos idênticos.
A Mioteira começa quando acabam os Lameiros, ao fundo do barroco da Celada da Corte, e termina quase no início dos terrenos circundantes do Vale da Fonte.
Estas terras foram, igualmente, como tantas outras, noutros tempos, amanhadas.
A Mioteira teve sempre, pelo menos para mim, um tanto ou quanto de misticismo.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Coimbra - Dois de muitos pormenores 6

ESTÁTUA DE D. JOÃO III

Estátua de proporções colossais, coroa a praça baptizada com o mesmo nome do monarca, da autoria de Francisco Franco, inaugurada em 1943, onde o rei D. João III (1502-1557) é homenageado como benemérito da Universidade de Coimbra (freguesia da Sé Nova).



foto de António Martins (Estátua de D. João III, em frente à Universidade - Abril de 2006)

MUSEU MILITAR DE COIMBRA

Em 5 de Dezembro de 1985 é criado a título transitório, como órgão do Quartel General da extinta Região Militar do Centro, o Museu Militar de Coimbra. Em 6 de Dezembro de 1985, aproveitando-se as comemorações do VIII centenário da morte de D. Afonso Henriques, patrono do Exército, é inaugurado oficialmente o Museu Militar. O museu está instalado numa dependência anexa do Convento de Santa Clara-a-Nova, edifício histórico do século XVII. Situado no Largo da Raínha, em Santa Clara. Encerra a 1 de Janeiro e a 25 deDezembro. Expõe material militar: armas e uniformes, assim como artigos diversos com conotação militar.


foto de Hugo Mendonça (fachada do edifício do Museu Militar de Coimbra - Janeiro de 2005)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Meus pais em tempos de namoro...

Início da década de 50.
Meu pai tirou uns dias de férias e aproveitou para visitar o seu amor (as saudades já eram muitas!...) e foi até Carvalhal-Miúdo.
Lá estão os felizes pombinhos, na foto em baixo, com um leve sorriso para a fotografia...
Por baixo vê-se uma parte de um cão, existente na época na aldeia, que se presume seja o Benfica (mas aqui há dúvidas!...).



foto de desconhecido (Alice Martins Rodrigues e Casimiro Rodrigues Martins, algures em Carvalhal-Miúdo, anos 50)