terça-feira, 29 de setembro de 2009

Casamento de Luís Martins e Anabela Martins

Foi uma união entre descendentes de Ladeiras e Esporão que ocorreu a 30 de Março de 1986. Já lá vão uns aninhos.
Os meus pais apadrinharam a noiva neste seu passo (foto abaixo)...


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A candidatura de um amigo...


Porque se trata de um amigo (sempre presente), porque esta situação se enquadra no espírito regionalista e porque alude a uma localidade inserida no espaço beirão (Pomares).

Porque para além de tudo isso, existe uma admiração pessoal por mim nutrida pela pessoa de António Manuel Silva, passo a publicar o texto que se segue, originário do blogue "O Rouxinol de Pomares".
As maiores felicidades para o seu projecto, amigo António...

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PORQUE ME CANDIDATO?



Decidi candidatar-me porque gosto da minha terra e tenho disponibilidade de tempo para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos meus conterrâneos.

É para mim uma honra corresponder ao apelo do Partido Socialista (não sou militante do PS) e protagonizar um processo eleitoral para conquistar a J. F. de Pomares.
Não numa perspectiva de mudar por mudar a cor do poder, mas na perspectiva de trilhar um verdadeiro caminho de mudança à luz dos melhores conhecimentos de gestão para a freguesia e duma nova geração de políticas para Pomares.

Decidi candidatar-me porque sinto que estou preparado para assumir este desafio. Sei que posso fazer mais e melhor pela freguesia com a equipa que lidero e que também está interessada em dar o melhor pela sua terra e são o garante de um trabalho responsável por Pomares. Sei que é com uma nova visão, com uma outra cultura que podemos crescer e vamos trabalhar para minorar a situação periférica de Pomares em relação a Arganil.

Não me apresento às próximas eleições de 11 de Outubro como adversário de alguém, mas tão só como uma possibilidade de escolha e alternativa, com ideias, projectos e sobretudo atento a tudo o que possa ser do interesse da freguesia de Pomares.

Todos sabem que não tenho interesses económicos em Pomares, apenas tenho o interesse de servir a minha terra e a freguesia.

Quem me conhece ou comigo partilhou momentos do meu trajecto social ou profissional, quem conhece, o meu percurso de vida e o meu percurso profissional, ou mais recentemente a actividade que tenho com o meu blogue “O Rouxinol de Pomares”, entenderá facilmente a razão da minha dedicação à freguesia de Pomares.

A mudança tem um nome: António Manuel Silva



segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Caminho de Carvalhal-Miúdo para as Ladeiras

Enamorado, também, de outras palavras (as da poesia), que me vão inspirando encantos e desencantos, e envolto no desiderato que vai culminando com o letal destino, deveras sofrido, da perda lenta e agreste de mais um grande amigo, tenho deixado um pouco ao abandono este precioso local, pelo qual tenho muito enlevo...
Hoje vou escrever sobre o caminho que nos levava do Carvalhal-Miúdo às Ladeiras e vice-versa. Era habitual após o almoço os homens irem até às Ladeiras passar a tarde na taberna do meu avô, onde por ela fora se bebiam uns copitos e se comiam uns petiscos, com as rodadas que se íam pagando, cada um de sua vez. Também se juntavam a jogar à sueca e depois a equipa que perdia pagava a sua rodada.
Aos sábados e domingos o meu avô de Carvalhal-Miúdo também nos acompanhava, pois descansava da sua faina quotidiana nos campos e dos cuidados a ter com o gado. No regresso à noitinha dava-lhes um fardo de palha que distribuia, em pontos estratégicos, pelo curral. Nestes dias as mulheres também vinham até à venda.
Partindo de Carvalhal-Miúdo subia-se à Ramalhuda e aí se tomava o caminho pelo meio da vegetação, passando pelos castanheiros, pelo Robal até aos Lameiros e daí se subia para a taberna, onde outras pessoas já por lá se encontravam. Depois, ao escurecer sucedia o regresso, muitas vezes com muita risada por companhia. Pudera, depois de uma tarde a beber do tinto.
Era o habitual encontro de fim-de-semana...



foto de António Martins (Casimiro Rodrigues (meu avô) segue à frente, de seguida vem Casimiro Rodrigues Martins (meu pai) e atrás o sr. Abel das Neves, início dos anos setenta)