domingo, 15 de setembro de 2013

Um texto de Gonçalo Lobo Pinheiro (meu filho), publicado no grupo do facebook "Carvalhal-Miúdo e Ladeiras de Góis".



Minha gente de Carvalhal-Miúdo. Saúdo, ao longe, o pessoal que anda, por amor e carolice, a cuidar da aldeia. Pintando os poucos "monumentos" que existem e cuidando do que podem com o seu próprio dinheiro. Já referi que ajudo no que puder. Contudo, urge fazer muito mais e a Junta de Freguesia e da Câmara Municipal de Góis terão de ter uma palavra a dizer. Senão vejamos:

- A estrada que dá acesso à aldeia foi alcatroada no final dos anos 80 ou início dos anos 90, se não estou em erro. Penso que, e isso não deslustra o Município de Góis, que se mande alcatroá-la de novo. Por mim, até podiam alcatroar em todo o seu redor - passando pela Ramalhuda -, mas penso que pode não ser uma decisão sensata na medida em que passam por ali carros de madeireiros e tractores;

- Depois do grande incêndio que assolou o concelho de Góis em, se não me falha a memória, em 1995 ou 1996, algumas das casas da aldeia - principalmente as que estavam abandonadas - foram consumidas pelas chamas. Passados quase 20 anos, ainda ali permanecem, podres, a cair aos bocados, podendo causar qualquer problemas aos que ainda por ali passam e são, como alguém já disse, barris de pólvora se ocorrer, novamente, outro incêndio. A desculpa é sempre a mesma mas já não pega. Não nos podemos estar sempre a cingir ao facto de que as casas são pertença de alguém. Claro que são e continuaram a ser - ou pelo menos, os terrenos onde as casas estão edificadas. Em Carvalhal-Miúdo existem, a grosso modo, umas 10 casas em estado de abandono, caídas. Todas elas deviam ser demolidas. Ninguém está interessado nos terrenos, que pertencem aos devidos donos, mas esses devidos donos pouco ou nada querem saber das propriedades. Como não sabem ou não querem resolver os seus problemas, é preciso que algo ou alguém tome iniciativas, em prol do bem comum, pela segurança e habitabilidade da aldeia;

- O lavadouro é uma obra com mais de 50 anos. Foi construída com o dinheiro da população, uma vez que nunca existiu, efectivamente, uma Casa dos Melhoramentos de Carvalhal-Miúdo. No entanto, penso que cairia muito bem que a Junta de Freguesia ou a Câmara Municipal de Góis pudesse ali gastar uns cobres por forma a manter a instalação e evitar a sua degradação. Algumas pinturas, vernizes, torneiras chegavam para resolver a situação.

- Outro problema é o das torneiras. Se, pela tal carolice e amor, alguns dos habitantes remodelaram o principal chafariz da aldeia, é sabido que ainda existem mais dois chafarizes para pessoas e um para animais, que fazem parte do pouco património da aldeia, mas que muito significam e precisam de ser mantidos. Foram roubadas torneiras e é preciso repô-las. Para além do mais, julgo ser preciso limpar e pintar os mesmos chafarizes por forma a revitalizá-los. O mesmo se aplica às Alminhas que, apesar de tudo, julgo serem cuidadas de tempos a tempos pelas pessoas que ali ainda possuem uma casa e se deslocam ao lugar.

- Estive na aldeia em Julho. Gostei de saber que a edilidade limpou as ruas e os caminhos dentro da aldeia. Já foi um belo começo e isso deve ser feito todos os anos. É algo que não custa e, numa semana, deve estar tudo limpo. É só preciso força de vontade.

Somos poucos, mas bons e merecemos, por direito, os melhoramentos que acima menciono. Espero que a Junta de Freguesia ou a Câmara Municipal dedique a merecida atenção a estas situações, que julgo serem importantes e justificadoras da existência de uma aldeia que nunca será abandonada por quem gosta dela.

Por mim, falo.

GONÇALO LOBO PINHEIRO
Macau, 3 de Setembro de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

 


AGRADECIMENTO

 

Venho, deste modo, agradecer a todos os familiares, amigos e conterrâneos que decidiram, e puderam, acompanhar a minha mãe à sua última morada terrena, em Ansião. Às gentes, (envolvendo-se nelas familiares e amigos) das aldeias de Esporão, Ladeiras, Carvalhal-Miúdo e Cortecega, da freguesia e concelho de Góis, a minha gratidão pela sua presença e pelo valor que tal acto representou, neste sentido momento. Aos amigos provenientes da vila de Ansião, o meu reconhecido obrigado pelo acompanhamento feito à última viagem terrena de minha mãe. Um abraço muito especial a todos aqueles que me endereçaram as suas palavras de conforto e amizade, perante este culminar de uma vida, da qual sou proveniente, pelas mais diversas vias: telefonemas, mensagens, mail’s, recados, etc.. Ao sr. Artur Domingos, da agência funerária Postvitae, e sua equipa, o meu agradecimento, pela sua atenção, amabilidade e continuada disponibilidade. Ao sr. Padre Manuel Pinho a minha gratidão pela bela celebração religiosa em honra de minha mãe. A todos os membros da Irmandade presente, que nos acompanharam neste doloroso acto, o meu muito obrigado.

 

A todos vós, sem excepção, a minha gratidão e de meu pai, minha irmã e netos da ora falecida, minha mãe.

 

Bem hajam.

 

António Manuel Rodrigues Martins

2013.05.20

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Na década de 50, nas Ladeiras...

 
 
Nas Ladeiras, nos anos 50. A foto está um pouco tremida, portanto é um pouco difícil, para mim, decifrar as fotografadas. No entanto (da esquerda para a direita) parece-me ser a D. Preciosa, de Carvalhal-Miúdo, esposa do Sr. João (um grande belenense), uma senhora de escuro que não sei quem é, a minha avó Olinda Martins Rodrigues, de Carvalhal-Miúdo, a D. Arminda, de Carvalhal-Miúdo, esposa do Sr. Casimiro Neves e a minha madrinha de baptismo Olinda Rodrigues Martins, das Ladeiras, esposa do meu padrinho de baptismo António Martins, do Esporão.