sexta-feira, 17 de junho de 2011

Esporão ao anoitecer, visto do lado de Carvalhal-Miúdo

Esporão ao anoitecer, visto de Carvalhal-Miúdo, foto de António Martins - 2009


Já as vozes diurnas, das aves e dos insectos, tinham recatado seu som. Já o sol se havia posto para além do olhar da serra, nas costas do horizonte. Já as gentes se haviam recolhido em seus lares e o jantar iluminava suas mesas. Já o dia se despedia na recepção de nova noite. Agora era o novo tempo para os sons nocturnos, onde outras aves e outros insectos aguçavam a melodia da sua felicidade ambiental. As luzes começavam a reluzir nos candeeiros da adorada energia eléctrica. E assim continuava a alternância das 24 horas de cada dia, no próximo amanhecer outro galo cantará. Neste olhar, quiçá profundo, se revisitam memórias e se estabelecem realidades, naquela envolvência onde tudo parece um sonho.

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