quando me recordo de ti...
Carvalhal-Miúdo é com mágoa,
que constato, o tanto que perdi!...
Longos anos de leve ausência,
ultrapassados sem o sentir...
dessa única, frutuosa, essência,
não reflectida no teu porvir!...
Adiei inúmeras conversas,
iras, queixumes e confissões;
num tempo tido por incerto.
Existindo, não me dês meças,
nem me instaures sermões...
Nunca estive, assim, tão perto!...
Por António Martins (hoje, à passagem do 1º mês de existência de "Notas de Carvalhal-Miúdo e Ladeiras de Góis")
foto de António Martins (Carvalhal-Miúdo, visto a partir do Cabeço - Setembro de 2007)
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