quarta-feira, 22 de junho de 2011

Há 55 anos!...

Cá estou eu, ao centro, ladeado pelos meus pais. Já lá vão mais de 55 anos.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Cabreira

Cabreira pertence ao concelho de Góis e por lá se deu um passeio, em Julho de 2009, sendo as fotos abaixo dessa ocasião.

A aldeia da Cabreira fica situada na margem norte do rio Ceira, a seguir a Cortecega (vindo de Góis), na encosta inclinada da serra que a sente desenhar. O seu emergir mais saliente deu-se no início do século XX, até aos seus meados, quando existiam várias minas de volfrâmio e se assistia à sua exploração, por ocasião da II Guerra Mundial. Nessa época e até ao início dos anos cinquenta a aldeia prosperou, enormemente, e conheceu assim um aumentar da sua população efectiva.

É um lugar aprazível e adequado à passagem de umas reconfortantes férias, em pleno ambiente natural, onde imperará o silêncio do canto das aves, do vento que passa e da sonoridade da água cristalina do rio. Também se podem fazer diversos percursos pedestres e as suas elementares caminhadas.

 

O restaurante Tranca da Barriga onde almoçámos  a célebre chanfana, que estava deliciosa. O ambiente era muito bom e o atendimento espectacular. Ouvi dizer que já fechou... 

 

Uma bela paisagem sobre o rio Ceira, no local da praia da aldeia.


O antigo lavadouro.


O jardim no centro da Cabreira.


Uma perspectiva da aldeia com relevância para uma casa pitoresca, pintada de azul.

Esporão ao anoitecer, visto do lado de Carvalhal-Miúdo

Esporão ao anoitecer, visto de Carvalhal-Miúdo, foto de António Martins - 2009


Já as vozes diurnas, das aves e dos insectos, tinham recatado seu som. Já o sol se havia posto para além do olhar da serra, nas costas do horizonte. Já as gentes se haviam recolhido em seus lares e o jantar iluminava suas mesas. Já o dia se despedia na recepção de nova noite. Agora era o novo tempo para os sons nocturnos, onde outras aves e outros insectos aguçavam a melodia da sua felicidade ambiental. As luzes começavam a reluzir nos candeeiros da adorada energia eléctrica. E assim continuava a alternância das 24 horas de cada dia, no próximo amanhecer outro galo cantará. Neste olhar, quiçá profundo, se revisitam memórias e se estabelecem realidades, naquela envolvência onde tudo parece um sonho.

Video da apresentação do livro "Águas de Ternura", em Ansião - 12 de Junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Em Carvalhal-Miúdo, três fotos de há 35 anos.

Em mais um período de férias de verão, na aldeia de Carvalhal-Miúdo, numa tarde no Cabeço. São passados cerca de 35 anos desde a obtenção destas fotos.



A minha tia Isaura, já falecida, e a minha mãe.


Só mulheres, algumas delas já não estão, fisicamente, entre nós.


Eu, entre a minha avó Olinda e a minha mãe, em pleno Cabeço. Atrás de nós a aldeia de Cortecega e o majestoso Rabadão.