Fui premiado com uma Menção Honrosa no 1º Concurso de Poesia do Rotary Club de Palmela, com o poema "Campaniforme", no Tema Palmela.
3 comentários:
Anónimo
disse...
É muito agradavel ver um amigo da nossa Beira Serra com raizes no Carvalhal Miudo ser agraciado pelo seu bonito poema é sinal que este amigo é reconhecido e tem valor. Amigo vai devagar trilhando o caminho com os pés bem assentes e mais e maiores premios viram.
Parabéns António.Aqui há uns meses atrás no teu blog de poesia tive uma pequena altercação com um individuo que dizia com ares pseudo intelectuais que o que fazias não era poesia.Se não for muita pretensão da minha parte dedico-lhe eu (como leitora) a ele o teu prémio.Continua com essa garra, essa paixão que sabes transmitir em forma de poesia. Abração Rosa MªC Ribeiro S Marques
Parabéns por este merecido prémio, pois os seus poemas são lindos. E sempre um prazer ver alguém da nossa Beira Serra com raízes no Carvalhal Miudo que fica mesmo em frente à aldeia onde nasci e vivi até aos meus 23 anos, ( Cortecega) ser agraciado, é sinal de reconhecimento e valor. Um abraço Eugenia Santa Cruz
Uma grande placa de sinalização aponta para uma velha estrada alcatroada quase completamente coberta de caruma. Esta estrada desce serpenteando até a pequena povoação de Carvalhal Miúdo. No censo de 1527, ‘Carualhall meudo’ é alistado como tendo duas casas de habitação permanente. Hoje, a aldeia é constituída por duas ruas, (uma com muitos degraus, e a outra estreita e alcatroada), pequenas casas de xisto, algumas renovadas, algumas com alvenaria de grés vermelho à volta das janelas e portas e algumas até com granito. Mas no fundo da aldeia existe uma enorme quinta em ruínas. Isto era a casa da família mais rica da área, chamada Neves. Eles tinham muitas terras e cultivavam-nas com milho e azeitonas e com todo mais que a terra produzia. A quinta tinha cavalos e bois, muitos criados e os habitantes da aldeia trabalhavam nas terras. A produção era tão alta, que até pessoas de Cimo de Alvém vinham para comprar milho e azeite. Hoje, pouco restou da prosperidade da aldeia de outrora. Uma estreita estrada de terra batida leva até ao rio Ceira, onde, no passado, a aldeia tinha o seu próprio moinho, num local chamado Porto Ribeiro.
Ladeiras
A aldeia das Ladeiras situa-se ao longo e por baixo da EN2 que vai de Góis à Pampilhosa da Serra. A uma altitude de perto de 500 m oferece uma vista geral do vale do Ceira. Como o nome da aldeia deixa pensar, esta está rodeada de ladeiras e encontra-se protegida dos ventos fortes na encosta. Laranjeiras e limoeiros crescem na aldeia. ‘Ladeyras’ foi registada no censo de 1527 como havendo nesta altura três casas permanentemente habitadas. A parte mais velha da povoação encontra-se por baixo da estrada: uma série de casas de xisto traçam a estrada e abrem-se para uma pequena praça. A calçada é feita de brancas pedras de calcário. O restante da aldeia, que é constituído por casas mais novas, situa-se entre a estrada principal e a rua que passa mais acima, na encosta. A Casa do Convívio, no centro da povoação, é pintada de amarelo claro e em baixo, descendo um lanço de degraus, encontra-se o lavadouro. Existe uma Taberna na cave de uma das casas antigas no final da aldeia, perto da velha fonte. Uma senhora já de uma certa idade, contou-nos que ela, ainda muito nova, ficou responsável por 10 irmãos após a morte prematura da sua mãe. Ela deslocava-se duas vezes por semana para o moinho no Soito Redondo, em baixo junto ao rio Sótão, carregando o milho para aí moer. Assim ela podia, a seguir, cozer a broa para alimentar a família. As azeitonas que cresciam à volta da aldeia iam para o lagar em Góis e os encarregados deste vinham com carros de boi angariar as azeitonas nas aldeias de Pena, Povorais, Roda Cimeira, Roda Fundeira e Ladeiras.
3 comentários:
É muito agradavel ver um amigo da nossa Beira Serra com raizes no Carvalhal Miudo ser agraciado pelo seu bonito poema é sinal que este amigo é reconhecido e tem valor. Amigo vai devagar trilhando o caminho com os pés bem assentes e mais e maiores premios viram.
Voz do Goulinho
Parabéns António.Aqui há uns meses atrás no teu blog de poesia tive uma pequena altercação com um individuo que dizia com ares pseudo intelectuais que o que fazias não era poesia.Se não for muita pretensão da minha parte dedico-lhe eu (como leitora) a ele o teu prémio.Continua com essa garra, essa paixão que sabes transmitir em forma de poesia.
Abração
Rosa MªC Ribeiro S Marques
Parabéns por este merecido prémio, pois os seus poemas são lindos. E sempre um prazer ver alguém da nossa Beira Serra com raízes no Carvalhal Miudo que fica mesmo em frente à aldeia onde nasci e vivi até aos meus 23 anos, ( Cortecega) ser agraciado, é sinal de reconhecimento e valor.
Um abraço
Eugenia Santa Cruz
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