segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Festas das Ladeiras de Góis, de há 35 anos

As fotos abaixo referem-se às festas das Ladeiras, que ocorreram há trinta e cinco anos. Foi neste evento que aconteceu a apresentação do tradicional hino da aldeia, da autoria da D. Graciette Barata (letra). Eu tinha dezoito anos e estive presente. Recordo a presença de muita gente nessa ocasião. Saiu uma excursão de Lisboa (onde eu me incluí, com os meus pais e irmã), em autocarro de cinquenta e tal lugares (cheio), muitas pessoas deslocaram-se nos seus carros e a D. Graciette fez-se acompanhar das jovens moças que faziam parte do coro da Igreja (trazendo muita juventude àqueles festejos), de uma localidade da margem sul, que agora não me ocorre qual foi. Também já muitos naturais se encontravam de férias. Fizeram-se diversas amizades e muita gente pisou, naqueles dois dias, os caminhos da estrada principal, ruas e carreiros da aldeia das Ladeiras. Houve muita música, diversão, ouviram-se excelentes vozes (das moças do aludido coro) e até nós rapazes presentes fizémos questão de cantar, uma ou duas canções (mas muito desafinadas), que resultaram em momentos de grande humor. Recordo o nome de alguns primos na altura presentes, para além de mim: Luís Cunha Martins, Jorge Martins, José Carlos Martins, António Alberto Rodrigues, Carlos Jorge Rodrigues, entre outros.



Nesta foto reconhecem-se, sentadas nas escadas (tudo mulheres): - Olinda Martins (minha avó), Ilda Rodrigues (minha tia), Odete Rodrigues (minha prima), Maximina Rodrigues Martins (minha tia), D. Júlia Barata, Anabela Barata (sua filha), D. Maria do Céu, Isaura Martins Rodrigues (minha tia), Maria Alzira Rodrigues Martins (minha irmã), Alice Martins Rodrigues (minha mãe) e uma senhora de pé, que não sei o nome, mas penso ser alguém que os meus tios dos Olivais, levaram consigo, se não estou em erro.



Nesta fotografia temos homens somente, bebendo o seu copinho e degustando os mais diversificados petiscos elaborados para o efeito, donde posso referir alguns dos seus nomes: - Casimiro Rodrigues Martins (meu pai), Casimiro Rodrigues (meu avô), sr. Abel das Neves. Mais atrás, não me recordo, no momento o seu nome, mas era o marido da D. Elvira, António Rodrigues (meu tio), mais duas pessoas que não sei o nome e, finalmente, atrás do lado direito o sr. Casimiro, das Ladeiras (de quem lancei uma súmula biográfica neste local, tempos atrás).
Foi realmente um fim-de-semana de se lhe tirar o chapéu...

5 comentários:

O.Bandeira disse...

O senhor mais baixo que esta atras e o "ti Arsenio" das Ladeiras.

Bom trabalho!

O.Bandeira

Guidinha Pinto disse...

Bem me parecia que era o Ti Arsénio, casado com a Ti Elvira (ambos já ídos), pais de Berta, que casou com Manuel Bernardo, irmão da minha mãe. Complicado? Não é.
Tal como a O. Bandeira, penso que este blog é um bom trabalho, dado que partilhamos momentos passados com quem nos espreita.

Augusto Barata disse...

Boa noite meu caro Amigo.
É com muita alegria que leio as suas palavras e ao mesmo tempo com grande saudade, por muitas destas pessoas aqui mencionadas já terem partido.
Permita-me falar um pouco da D Graciete pois era a minha mãe, pessoa que não sendo das ladeiras, amava essa terra como sendo sua. Acredito que onde quer que ela esteja a de sentir-se muito orgulhosa por tanta e tão boa gente andar com esse projecto que foi e é a nossa casa de convívio e a nossa C. M. Ladeiras.
Deixe-me dizer-lhe que o grupo de jovens que cantou na missa campal que se realizou nas Ladeiras, pertencia á paróquia de S. Pedro da Tararia.
Aproveito para lhe agradecer tão amáveis palavras em relação á Cação das Ladeiras, letra da autoria da minha mãe e interpretada por mim. Sinto alguma pena por não a ouvir nas festas das Ladeiras, pois quer queiram ó não foi por muitos cantada em inventos que se realizaram antigamente e já mais será esquecida.
Gostaria de lhe falar na senhora que se encontra em pé, pois é a minha tia Aurora, esposa do meu tio António Barata Rodrigues.
Não me querendo alongar mais, desejo-lhe muitos parabéns pelo magnífico trabalho que o meu amigo desenvolve sobre todas estas belas terras.
Um grande abraço:

AUGUSTO BARATA
( NÉ )

Elvira Bernardo disse...

Alô. Ando a deambular... E agora fiquei surpresa: não é que não consigo identificar o meu
avô materno nesta foto? Mas é esse o nome dele de facto, - Arsénio, como era conhecido, mas Acúrcio, pelo B.I.... A minha prima, que não lhe é nada, mas claro que conheceu e muito bem, faz aqui uma descrição/árvore genealógica como é hábito dela: tal, tal, tal, Berta, casada com Manuel, meu tio - ai não, irmão de minha mãe! Acho giro; só faltou dizer "e pai de Elvira; por conseguinte, minha prima..." Esqueceu-se; pensou que não me conhecias, só os meus pais. Uma vez (tem jeito para essas coisas e paciência também), fez um desenho/árvore genealógica o mais completo possível da família, que chegava a trisavôs, primos em 3º grau, talvez, etc., que me ofereceu e que guardo religiosamente. Gosto dessas coisas. Quero ainda, e mudando de assunto, dizer que me recordo muito bem da D. Graciete Barata, de quem gostava muito; das festas que organizava, e de todo o seu empenho em prol do Lugar... São lembranças comuns que é giro partilhar. Beijinho.

Elvira Bernardo disse...

Peço-te desculpa, mas tinha de emendar: eu expressei-me mal quando disse que não identificava o meu avô na foto; deveria ter dito que quase não identificava. Pois. A foto é muito antiga e as pessoas nela estão em tamanho reduzido mas o meu avô está atrás de teu pai, do lado esquerdo. Identifico mais algumas pessoas.
Obrigada e beijinhos.